quinta-feira, 29 de julho de 2010



Não temerei!
"Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente" - Salmo 9:4.
por Vilson Ferro Martins - www.vozdotrono.com.br

A mente de Deus é infinita. Dizer isso seria mais ou menos afirmar que a mente de Deus (em relação a nós meros mortais) é infinitamente infinita!

Bem, de posse deste conceito é bom não o perdermos de vista em relação aos sucessivos acontecimentos que nos rodeiam dia após dia. Quando fazemos nossas considerações e achamos que tal acontecimento faz parte do gênero "tribulação", na realidade ele pode na classificação divina se encontrar no gênero "aperfeiçoamento"; "preparo" ; "prova" ou até mesmo "livramento".

Se não entendermos esta sistemática, dificilmente cresceremos na fé, alcançaremos uma estatura de varão perfeito e jamais poderemos "olhar" para as circunstâncias e proferir palavras como o salmista o fez dizendo: "Senhor, Tu tens sustentado o meu direito e a minha causa, pois Teu julgamento é justo".

O direito do salmista tinha sido de alguma forma vindicada. Vindicar significa reclamar por meio de violência ou por força de lei, logo, ele reconhecia que sua causa (seja qual for e de que natureza for) estava permeando uma sociedade ímpia, todavia, sua fé sustentava a crença num tribunal justo que lhe sustentaria o direito. Como homem ele conseguia ver os poderosos diante dele, mas, paralelo a isso como servo conseguia ver sua causa e seu direito sustentado no Justo juiz.

Ele não entra no mérito da questão em ditar tempo, maneiras, estratégias e situações. Ele entendia que não entendemos o agir de Deus na maioria das vezes!

Ora, que é mais fácil dizer: "Creio que *isso não vai dar em nada" OU "O Senhor tem sustentado o meu direito e a minha causa, portanto, nEle esperarei"?

Para quem conhece o salmista Davi sabe muito bem que ele era um simples pastor de ovelhas na primeira fase de sua vida. Ao invés dele reclamar e criticar o campo onde apascentava as ovelhas de seu pai mencionando a dificuldade do terreno, dos insetos, do sol, do frio, do calor, etc., ele dizia: "O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias".

É! Este salmista era mesmo um homem que sabia que Deus sustentava -tudo - que dizia a seu respeito. Seu direito e sua causa estavam diante de um tribunal justo. A preocupação era depositada na confiança do Justo juiz!

Assim, com conhecimento de causa ele nos diz de modo alto e claro: "Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam".

Aprender a ser fiel no pouco é a base que Deus usa para nos colocar sobre o muito!

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